terça-feira, 28 de setembro de 2010

PSDB inaugura novo diretório em Minas Gerais

A poucoas dias das eleições o PSDB mineiro inaugura a nova sede de seu diretòrio regional.
As novas instalações foram cedidas gentilmente por uma grande construtora de Minas.
Na inauguração estiveram presentes Aécio e Serra, alguns integrantes da quadrilha Demo-tucana que não estão cumprindo pena e vinte garotas de programa escolhidas "a dedo".
Aécio Neves saiu logo no começo da cerimônia e insistiu para que Serra e o indiozinho continuassem na festa, que não tinha hora para acabar.





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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Declarações de Serra causam pânico na população

Afirmações de Joseph Sierra, candidato a presidência do clube de cuspe a distância do asilo de velhinos "Segura nas mãos de Deus e vai", causaram pânico na população e provocaram grandes congestionamentos nas estradas de todo o país.
Joseph Sierra afirmou que o Sol pode esfriar a qualquer momento e os ventos também podem parar de soprar, sem aviso.
As pessoas dirigem-se desesperadamente às praias, para curtir o que pode ser "o último banho de sol".
Na Bovespa, as açoes dos fabricantes de protetores solares despencaram, enquanto as ações dos fabricantes de secadores de roupa dispararam.
A declaração bombástica foi feita enquanto o candidato Sierra removia uma catota do nariz, durante um debate com o palhaço Pistolinha e o puxa bolas Marcelo Merdureira.

Vampiros a beira de um ataque de nervos

Previsão do tempo para o dia 3 de outubro


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

As "pernas curtas" das reportagens da Folha

Chafurdado do Nassif

Comunicado do BNDES 
 
Em função de reportagem publicada na edição desta quinta-feira, 16 de setembro, do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES vem a público declarar que:
Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES. O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise.
Na reunião semanal do Comitê ocorrida em 29 de março deste ano — e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos —, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.
O projeto da EDRB foi encaminhado ao BNDES por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Além disso, a companhia não apresentou garantias e não havia local definido para a instalação do empreendimento (essencial para o licenciamento ambiental), não atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para a concessão do crédito.
Qualquer aprovação de financiamento pelo BNDES passa por um processo de análise que envolve mais de 30 técnicos de carreira da instituição, além da consulta à Diretoria do Banco. Esse rigor técnico tem como consequência um índice de inadimplência de 0,2%, muito inferior à média do sistema financeiro brasileiro, público e privado.

Na falta de Regina, vai Mônica mesmo !

O universo paralelo de Serra

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"O mais preparado dos candidatos"

Alguém se esqueceu de mostrar para ele as perguntas, antes da entrevista.
É assim que ele "exige" ser tratado, senão....


Perguntar não ofende ?

A posição de Serra em relação ao aborto




Aborto é um assunto que jamais deveria ser tratado durante uma campanha presidencial.
A realização de um aborto envolve muito mais do que a questão legal, envolve, antes de tudo, questões de saúde pública, morais e religiosas.
O estado deve se limitar a definir as ocasiões quando o aborto deve ser considerado "legal" e, principalmente, educar a população para que se reduza a necessidade deste tipo de intervenção.
O que se vê nesta campanha, partindo da oposição, é a demonização da discussão sobre o assunto, principalmente com a entrada de Dona Mônica Serra em cena, tentando colar no PT e em Dilma o rótulo de "assassinos de criancinhas".
A posição que Dilma, o PT ou Serra têm em relação ao aborto é irrelevante, pois qualquer lei que seja elaborada ou alterada sobre este assunto, passará pela aprovação do congresso.
Considerando-se que Serra já foi ministro da saúde e já se pronunciou oficialmente sobre o assunto, as declarações de sua esposa se tornam falaciosas, cretinas e absolutamente eleitoreiras.

Os documentos abaixo foram chafurdados do "Amigos do Presidente Lula"

Ele assinou norma técnica para o SUS (Sistema Único de Saúde), ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez.

Aulinha de nutrição, com a professora Mônica Serra

Serra comanda a tropa de choque feminina

terça-feira, 14 de setembro de 2010

As aventuras de Zezinho, um menino de futuro !

São Paulo - 5010 a.C.

A presidente Dilma e a mídia corrupta


Com a eleição praticamente definida, começamos a nos preocupar com a reação da imprensa golpista, após a posse da presidente Dilma.
Não creio que haja motivos para preocupação maior do que tínhamos em relação ao presidente Lula.
Na verdade,  creio que a presidente Dilma surpreenderá seus eleitores e pegará a oposição completamente despreparada para as ações que serão tomadas.
Engana-se quem imagina que Dilma é fraca ou inexperiente. A indicação de sua candidatura, feita pelo presidente Lula, já é um indício do que veremos pela frente. Lula conhece perfeitamente a oposição e seus comparsas, sabe exatamente quais são seus interesses e quais as maneiras de neutralizar seus ataques. Prova disso são os oito anos de crescimento, conquistas sociais, estabilidade econômica,  reconhecimento internacional e tantas outras conquistas, apesar da artilharia incansável de toda uma imprensa corrupta, imoral e submissa a interesses internacionais.
Foi neste cenário de guerra que Lula ecolheu Dilma.
A escolha leva em consideração inúmeros fatores, como a situação mundial após a crise, a situação privilegiada do Brasil e do BRIC, o joguinho sujo de Israel em relação ao Irã e a provável retomada do crescimento dos EUA e da zona do Euro.
É neste contexto que entra uma presidente com as características de Dilma, uma presidente que tomará decisões que serão consideradas "radicais" pela imprensa corrupta, tomará decisões ousadas, tratando com mão de ferro aqueles que não trabalharem pelos interesses do Brasil.
Lula preparou a terra, jogou as sementes, adubou, irrigou e viu as plantas florescerem.
Dilma fará a colheita, negociará a produção e distribuirá o lucro mas, principalmente, exterminará as ervas daninhas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Serra achou o paraiso





 
Introdução ao livro que aloprou o Serra:

Os porões da privataria

Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.

Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam
as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …

Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.

A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior.

Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.

(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)

Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).

O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York. É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.

A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.

O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.

O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.

Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br, em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.

Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.
Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.

De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.

Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…

Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.

(1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.

Serra, o dono da verdade.

Serra sai fortalecido do debate